O Nosso currículo
O que distingue o nosso currículo é a implementação de métodos e recursos de última geração que são efetivamente válidos para a formação dos alunos. Na base da nossa atuação, encontra:
- Movimento da Escola Moderna
- Inglês internacional: currículo Cambridge University
- Utilização das mais recentes tecnologias Apple - um iPad por cada aluno
- Associação a organizações internacionais, como a European School Net. Projetos desenvolvidos:
- Movimento da Escola Moderna
- Inglês internacional: currículo Cambridge University
- Utilização das mais recentes tecnologias Apple - um iPad por cada aluno
- Associação a organizações internacionais, como a European School Net. Projetos desenvolvidos:
- Associate School da Creative Classroom Lab (2013)
- Associate Member for KeyCoNet (2014)
- Co-Lab (2016)
conceitos fundamentais do nosso currículo
O que é aprender? Para falar de educação e ensino/aprendizagem partimos da reflexão sobre o que é aprender. É, naturalmente, construir conhecimento e também adquirir competências, que permitam a utilização, a manipulação e organização desse conhecimento.
Esta construção tem como ponto de partida as representações pessoais de cada um, ou seja. Aprender é um processo contínuo, que tem avanços e recuos. Não é linear e ocorre de forma diferente em cada indivíduo.
O papel do professor e do aluno. Um aspeto relevante na nossa forma de trabalhar é a forma como encaramos o papel do professor e o papel do aluno. O primeiro não é um mero transmissor de conhecimentos, mas sim um regulador, orientador do processo de aprendizagem. Valoriza as interações e a comunicação entre todos. O aluno, por seu lado, deve saber o que se espera dele e conhecer a finalidade das aprendizagens que lhe são propostas para que dê sentido ao trabalho.
A organização do trabalho. A organização do trabalho desenvolve-se a partir destes e outros pressupostos, nomeadamente o desenvolvimento da autonomia e da cooperação.
Utilização de ipads (1:1). Cada aluno tem o seu iPad, fornecido pelos pais ou emprestado pelo Colégio, o que facilita as dinâmicas de trabalho. Os alunos ficam mais independentes no estudo e o professor gere melhor o seu trabalho Isto possibilita que disponha de mais tempo para a interação direta com o aluno.
Sala de aula invertida. O aluno estuda e pesquisa em casa. O Professor apresenta uma proposta de estudo para ser realizada em casa. Pode ser a leitura de um artigo, o estudo de um conteúdo, etc. Posteriormente, o aluno apresenta na sala o que estudou, promovendo a interação com os colegas, e consequentemente, contribuindo para a construção de conhecimento do restante grupo.
Construção de conteúdos. Após passarem pelo processo de investigação e síntese, os alunos produzem conteúdos onde estão expressos os conhecimentos que adquiriram. Esses conhecimentos são apresentados em sala de aula.
Trabalho em projetos. Este momento de trabalho envolve competências variadas e passa pelos passos obrigatórios de uma investigação científica:
- Definição do problema (o que queremos realmente saber);
- Planificação (o que vamos fazer para saber; quem faz o quê; como vamos apresentar);
- Pesquisa (os alunos fazem uma pesquisa da informação usando diferentes suportes, digitais ou analógicos);
- Realização do produto final (após análise, interpretação, compreensão da informação, precede-se à rescrita, usando diversos recurso (Ver “construção de conteúdos”);
- Avaliação formativa (no final de cada sessão de trabalho, promovendo melhorias no processo e resultado final);
- Apresentação dos resultados (Comunicação dos produtos finais à turma, à escola, aos pais ou aos meio exterior);
- Avaliação.
Comunicação: Saber falar em público é essencial e comunicar de forma eficaz e com segurança é um dos requisitos mais válidos do mundo laboral. Treinados desde tenra idade, os alunos nem percebem que este momento pode ser intimidatório.
Num inquérito feito nos EUA, falar em público feito identificado como um dos maiores medos dos adultos).
Outra razão prende-se com a meta-cognição. Quando os alunos explicam como pensaram, têm de organizar os seus pensamentos e torná-los inteligíveis aos outros. Esta reflexão envolve processos de meta-cognição - pensar sobre o pensamento - essenciais no processo de aquisição de conhecimento.
Se tudo o que fizermos é ensinar a posicionar os símbolos no sítio certo e daí extrair um resultado, não estamos a retirar o sentido das aprendizagens. Ser capaz de explicar, por palavras suas, o que os símbolos e números representam é utilizar outras formas mais elevadas de pensamento. Há diversos momentos que exigem comunicação e com diferentes propósitos.
Tempo de Estudo Autónomo (TEA) / Plano Individual de Trabalho (PIT). O Plano Individual de trabalho é um instrumento decisivo na organização e pilotagem do trabalho do aluno ao longo da semana. Trata-se de “uma espécie de mapa de planeamento das atividades e da verificação do seu cumprimento” (Niza 1998). O aluno planifica, com ajuda do professor, o seu trabalho no início da semana.
Durante a semana, responsabiliza-se por cumprir o mesmo de forma autónoma, procurando ajuda dos colegas e do professor apenas quando surgem dificuldades. Este trabalho é posteriormente apresentado aos colegas e professor permitindo, semanalmente, uma avaliação formativa e formadora, em cooperação, guiando o desenvolvimento do trabalho de aprendizagem individual de cada aluno. Este momento ocorre diariamente.
Tempo de Trabalho em Casa (TTC): Este é o momento de trabalhos de casa. Durante o ano letivo estes momentos são curtos e bissemanais, uma vez que muitos dos objetivos foram já cumpridos nos momentos de TEA. São reforçados nas férias, para relembrar e/ou treinar conteúdos.
Conselho de turma. Com este momento pretende-se construir um espaço de regulação sócio-moral de cada turma. A partir do registo escrito, no diário de turma, de ocorrências positivas (Gostei); ocorrências negativas (Não gostei), ou das propostas de trabalho (Proponho). Os assuntos que preocupam a turma são debatidos e daqui saem resoluções que são cumpridas.
É também durante o Conselho de Turma, que os alunos avaliam coletivamente o Plano Individual de Trabalho (PIT). O professor devolve os cadernos de Tempo de Estudo Autónomo (TEA), avaliados por todos os intervenientes no processo (professor, aluno e colegas). Os alunos apresentam o trabalho da semana e recebem oralmente o feedback de todos os intervenientes no processo, o que lhes servirá de base para planearem a semana seguinte.
O Conselho de Turma realiza-se semanalmente, à 6ª feira, no último momento do dia.
Resolução de problemas e pensamento divergente: Resolução de problemas é uma das competências mais valorizadas no nosso currículo. Ter a capacidade de refletir sobre as questões problemáticas, em grupo ou individualmente, e apresentar soluções próprias é um talento importante para a escolaridade e para a vida. Os momentos de matemática são momento privilegiados, mas não são exclusivos.
Os nossos professores criam uma cultura de aceitação da diversidade, em que todos os contributos são bem-vindos e considerados, em vez da cultura tradicional de linearidade em que há uma só resposta correta: a do professor.
Os novos problemas resolvem-se com novas soluções. Promovemos a inovação no pensamento e a ideia de que é, por vezes, nas contribuições mais inesperadas que encontramos a solução que melhor de aplica ao problema.
Pedimos contribuições diferenciadas e “fora da moldura”. Fazemo-lo porque valorizamos a diversidade, mas também porque queremos que o aluno sinta que é livre da fazer as suas contribuições. Queremos que não sinta medo de expressar as suas ideias - e aqui trabalhamos também a comunicação - desde que adequadas e respeitadoras.
Contexto de investigação: O contexto securizante, respeitador e de colaboração está sempre presente. Numa aula de matemática, com conteúdos puramente matemáticos, trabalhamos mais do que a mecânica da matemática. Discutimos, argumentamos, desmontamos, reformulamos.
As crianças e jovens têm uma premente necessidade de saber os porquês de tudo. O problema com a escolaridade é que lhe fomos retirando o fascínio da investigação.
Normalmente, os professores ensinam os factos, insistindo no treino e repetição. Mais do que isso, os nossos professores provocam o fascínio da descoberta, colocam desafios graduais e que lhes são significativos - muitas vezes problemas da sua vida real - que os mantém envolvidos do princípio ao fim.
Mais do que valorizar o produto e o conteúdo, ensinamos a percorrer o caminho para chegar à informação. Este processo é de extrema importância porque, com a rapidez com que os conhecimentos mudam, é importante saber procurar a informação mais atual e adequá-la às necessidades do momento.
Também há momentos em que o aluno pode inventar problemas. Há competências diferentes que se desenvolvem quando se responde a questões colocadas do exterior ou quando se imagina questões - veja construção de conteúdos.
Os professores têm um papel fundamental na orientação destas dinâmicas e devem conter a tendência natural de fornecer a resposta. Perguntam como chegaram às conclusões, como pensaram, se haverá outras possibilidades de resposta.
Colaboração: No mundo fora das paredes da escola, quase todos os problemas são resolvidos em colaboração com uma ou mais pessoas. O confronto de ideias diferentes e a reflexão conjunta é o motor da inovação, pois os alunos consideram outros pontos de vista, outras abordagens ao problema.
O problema pode ser lançado pelo professor ou pelos alunos, ser discutido em pequeno ou em grande grupo e termina com a comunicação à turma.
É desta discussão que nasce a co-construção de conhecimentos.
A colaboração pode ser local (em sala de aula), nacional (com correspondentes de outras escolas) ou internacional (contacto com peritos em determinado campo de conhecimento). É muito importante que os alunos aprendam a trabalhar com pessoas que estão fora de Portugal, através da Internet, usando os recursos digitais que estão à sua disposição (Skype, FaceTime, etc.). Aqui há competências importantes que se desenvolvem, como a colaboração internacional. As diferentes culturas podem colocar desafios inesperados, boas oportunidades para aprendermos a respeitar o que é diferente. Naturalmente, a língua comum é o inglês.
Celebração do esforço: Os professores celebram o crescimento dos alunos, os sucessos, mas também as diversas tentativas, apesar dos resultados. Aceitar o erro como parte válida do processo ajuda a que os alunos se sintam livres para tentar. O professor também erra e nessas alturas deve ser o modelo de como reagir: admitir, aprender e seguir em frente.
Em ambientes onde o erro é penalizado, os alunos tendem a evoluir menos. Não querem arriscar ser expostos a uma situação que o professor / grupo consideram menos válida e por isso reduzem o seu campo de atuação - se eu fizer menos, corro menos riscos de errar.
Esta construção tem como ponto de partida as representações pessoais de cada um, ou seja. Aprender é um processo contínuo, que tem avanços e recuos. Não é linear e ocorre de forma diferente em cada indivíduo.
O papel do professor e do aluno. Um aspeto relevante na nossa forma de trabalhar é a forma como encaramos o papel do professor e o papel do aluno. O primeiro não é um mero transmissor de conhecimentos, mas sim um regulador, orientador do processo de aprendizagem. Valoriza as interações e a comunicação entre todos. O aluno, por seu lado, deve saber o que se espera dele e conhecer a finalidade das aprendizagens que lhe são propostas para que dê sentido ao trabalho.
A organização do trabalho. A organização do trabalho desenvolve-se a partir destes e outros pressupostos, nomeadamente o desenvolvimento da autonomia e da cooperação.
Utilização de ipads (1:1). Cada aluno tem o seu iPad, fornecido pelos pais ou emprestado pelo Colégio, o que facilita as dinâmicas de trabalho. Os alunos ficam mais independentes no estudo e o professor gere melhor o seu trabalho Isto possibilita que disponha de mais tempo para a interação direta com o aluno.
Sala de aula invertida. O aluno estuda e pesquisa em casa. O Professor apresenta uma proposta de estudo para ser realizada em casa. Pode ser a leitura de um artigo, o estudo de um conteúdo, etc. Posteriormente, o aluno apresenta na sala o que estudou, promovendo a interação com os colegas, e consequentemente, contribuindo para a construção de conhecimento do restante grupo.
- Ex:Proposta de trabalho de Estudo do Meio, 2º ano: Friso cronológico. Em casa, os alunos pesquisaram e prepararam produtos que retratassem um friso cronológico da sua vida. Em sala, os alunos apresentaram o resultado do estudo em cartaz, fotografia ou filme (adobevoice) que consta do seu iPad.
Construção de conteúdos. Após passarem pelo processo de investigação e síntese, os alunos produzem conteúdos onde estão expressos os conhecimentos que adquiriram. Esses conhecimentos são apresentados em sala de aula.
- Ex: Uma aluna do 4º ano escreveu um livro, que apresentou como seu projeto de final de ciclo, que está à venda em diversas plataformas digitais, entre as quais Amazon.com (http://www.amazon.com/s/ref=nb_sb_noss?url=search-alias%3Daps&field-keywords=as+aventuras+de+maa+e+laura)
Trabalho em projetos. Este momento de trabalho envolve competências variadas e passa pelos passos obrigatórios de uma investigação científica:
- Definição do problema (o que queremos realmente saber);
- Planificação (o que vamos fazer para saber; quem faz o quê; como vamos apresentar);
- Pesquisa (os alunos fazem uma pesquisa da informação usando diferentes suportes, digitais ou analógicos);
- Realização do produto final (após análise, interpretação, compreensão da informação, precede-se à rescrita, usando diversos recurso (Ver “construção de conteúdos”);
- Avaliação formativa (no final de cada sessão de trabalho, promovendo melhorias no processo e resultado final);
- Apresentação dos resultados (Comunicação dos produtos finais à turma, à escola, aos pais ou aos meio exterior);
- Avaliação.
- Ex: A turma de 3º ano está a desenvolver um projeto, que envolve a comunidade escolar, sobre desperdício alimentar. A partir deste projeto serão tiradas conclusões práticas que influenciam a gestão dos alimentos da escola.
Comunicação: Saber falar em público é essencial e comunicar de forma eficaz e com segurança é um dos requisitos mais válidos do mundo laboral. Treinados desde tenra idade, os alunos nem percebem que este momento pode ser intimidatório.
Num inquérito feito nos EUA, falar em público feito identificado como um dos maiores medos dos adultos).
Outra razão prende-se com a meta-cognição. Quando os alunos explicam como pensaram, têm de organizar os seus pensamentos e torná-los inteligíveis aos outros. Esta reflexão envolve processos de meta-cognição - pensar sobre o pensamento - essenciais no processo de aquisição de conhecimento.
Se tudo o que fizermos é ensinar a posicionar os símbolos no sítio certo e daí extrair um resultado, não estamos a retirar o sentido das aprendizagens. Ser capaz de explicar, por palavras suas, o que os símbolos e números representam é utilizar outras formas mais elevadas de pensamento. Há diversos momentos que exigem comunicação e com diferentes propósitos.
- Apresentação de Produções: No primeiro momento da manhã, os alunos apresentam à turma uma produção, uma sugestão de trabalho, uma novidade.
- Avaliação do trabalho: há diversos momentos de avaliação do trabalho, nos quais os alunos comentam criticamente as suas produções e a forma como apresentaram.
- Apresentações de projetos: a última fase do projeto é a comunicação. Este momento é realizado de forma estruturada, com recursos a materiais digitais ou analógicos, e conta com a presença de pais, outros adultos, outros colegas na assistência. Após a comunicação há um momento de perguntas - respostas, no qual é solicitado aos autores do projeto o esclarecimento de dúvidas.
- Apresentação do projeto educativo: Este é o momento anual em que os alunos apresentam ao público em geral os fundamentos do currículo desenvolvido pelo Colégio. Conta com uma assistência diversa e desconhecida.
Tempo de Estudo Autónomo (TEA) / Plano Individual de Trabalho (PIT). O Plano Individual de trabalho é um instrumento decisivo na organização e pilotagem do trabalho do aluno ao longo da semana. Trata-se de “uma espécie de mapa de planeamento das atividades e da verificação do seu cumprimento” (Niza 1998). O aluno planifica, com ajuda do professor, o seu trabalho no início da semana.
Durante a semana, responsabiliza-se por cumprir o mesmo de forma autónoma, procurando ajuda dos colegas e do professor apenas quando surgem dificuldades. Este trabalho é posteriormente apresentado aos colegas e professor permitindo, semanalmente, uma avaliação formativa e formadora, em cooperação, guiando o desenvolvimento do trabalho de aprendizagem individual de cada aluno. Este momento ocorre diariamente.
Tempo de Trabalho em Casa (TTC): Este é o momento de trabalhos de casa. Durante o ano letivo estes momentos são curtos e bissemanais, uma vez que muitos dos objetivos foram já cumpridos nos momentos de TEA. São reforçados nas férias, para relembrar e/ou treinar conteúdos.
Conselho de turma. Com este momento pretende-se construir um espaço de regulação sócio-moral de cada turma. A partir do registo escrito, no diário de turma, de ocorrências positivas (Gostei); ocorrências negativas (Não gostei), ou das propostas de trabalho (Proponho). Os assuntos que preocupam a turma são debatidos e daqui saem resoluções que são cumpridas.
É também durante o Conselho de Turma, que os alunos avaliam coletivamente o Plano Individual de Trabalho (PIT). O professor devolve os cadernos de Tempo de Estudo Autónomo (TEA), avaliados por todos os intervenientes no processo (professor, aluno e colegas). Os alunos apresentam o trabalho da semana e recebem oralmente o feedback de todos os intervenientes no processo, o que lhes servirá de base para planearem a semana seguinte.
O Conselho de Turma realiza-se semanalmente, à 6ª feira, no último momento do dia.
- “Uma instância não somente de partilha de poder mas de exercício direto da participação democrática na escola e motor do desenvolvimento moral (para a cooperação através da cooperação) e do desenvolvimento social e cívico (pela promoção do autocontrole e da construção das normas e dos valores democráticos vividos numa instituição educativa auto-regulada por consensos negociados)” (Niza 1998).
Resolução de problemas e pensamento divergente: Resolução de problemas é uma das competências mais valorizadas no nosso currículo. Ter a capacidade de refletir sobre as questões problemáticas, em grupo ou individualmente, e apresentar soluções próprias é um talento importante para a escolaridade e para a vida. Os momentos de matemática são momento privilegiados, mas não são exclusivos.
Os nossos professores criam uma cultura de aceitação da diversidade, em que todos os contributos são bem-vindos e considerados, em vez da cultura tradicional de linearidade em que há uma só resposta correta: a do professor.
Os novos problemas resolvem-se com novas soluções. Promovemos a inovação no pensamento e a ideia de que é, por vezes, nas contribuições mais inesperadas que encontramos a solução que melhor de aplica ao problema.
Pedimos contribuições diferenciadas e “fora da moldura”. Fazemo-lo porque valorizamos a diversidade, mas também porque queremos que o aluno sinta que é livre da fazer as suas contribuições. Queremos que não sinta medo de expressar as suas ideias - e aqui trabalhamos também a comunicação - desde que adequadas e respeitadoras.
Contexto de investigação: O contexto securizante, respeitador e de colaboração está sempre presente. Numa aula de matemática, com conteúdos puramente matemáticos, trabalhamos mais do que a mecânica da matemática. Discutimos, argumentamos, desmontamos, reformulamos.
As crianças e jovens têm uma premente necessidade de saber os porquês de tudo. O problema com a escolaridade é que lhe fomos retirando o fascínio da investigação.
Normalmente, os professores ensinam os factos, insistindo no treino e repetição. Mais do que isso, os nossos professores provocam o fascínio da descoberta, colocam desafios graduais e que lhes são significativos - muitas vezes problemas da sua vida real - que os mantém envolvidos do princípio ao fim.
Mais do que valorizar o produto e o conteúdo, ensinamos a percorrer o caminho para chegar à informação. Este processo é de extrema importância porque, com a rapidez com que os conhecimentos mudam, é importante saber procurar a informação mais atual e adequá-la às necessidades do momento.
Também há momentos em que o aluno pode inventar problemas. Há competências diferentes que se desenvolvem quando se responde a questões colocadas do exterior ou quando se imagina questões - veja construção de conteúdos.
Os professores têm um papel fundamental na orientação destas dinâmicas e devem conter a tendência natural de fornecer a resposta. Perguntam como chegaram às conclusões, como pensaram, se haverá outras possibilidades de resposta.
Colaboração: No mundo fora das paredes da escola, quase todos os problemas são resolvidos em colaboração com uma ou mais pessoas. O confronto de ideias diferentes e a reflexão conjunta é o motor da inovação, pois os alunos consideram outros pontos de vista, outras abordagens ao problema.
O problema pode ser lançado pelo professor ou pelos alunos, ser discutido em pequeno ou em grande grupo e termina com a comunicação à turma.
É desta discussão que nasce a co-construção de conhecimentos.
A colaboração pode ser local (em sala de aula), nacional (com correspondentes de outras escolas) ou internacional (contacto com peritos em determinado campo de conhecimento). É muito importante que os alunos aprendam a trabalhar com pessoas que estão fora de Portugal, através da Internet, usando os recursos digitais que estão à sua disposição (Skype, FaceTime, etc.). Aqui há competências importantes que se desenvolvem, como a colaboração internacional. As diferentes culturas podem colocar desafios inesperados, boas oportunidades para aprendermos a respeitar o que é diferente. Naturalmente, a língua comum é o inglês.
Celebração do esforço: Os professores celebram o crescimento dos alunos, os sucessos, mas também as diversas tentativas, apesar dos resultados. Aceitar o erro como parte válida do processo ajuda a que os alunos se sintam livres para tentar. O professor também erra e nessas alturas deve ser o modelo de como reagir: admitir, aprender e seguir em frente.
Em ambientes onde o erro é penalizado, os alunos tendem a evoluir menos. Não querem arriscar ser expostos a uma situação que o professor / grupo consideram menos válida e por isso reduzem o seu campo de atuação - se eu fizer menos, corro menos riscos de errar.